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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Dois Influenciadores falam sobre eleições de Piraquara 2024

 


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Dois grandes amigos e influenciadores da cidade de Piraquara encontraram-se para falar sobre as eleições 2024 no Municipiao.

Chicão Somavilla do canal @TVPONTODAPOLITICA (YOUTUBE) e Antonio Sávio do Site opiraquarense.com comentam sobre as atribuições dos futuros vereadores, sobre a explosão numerica de candidatos, sobre os eleitores jovens e as expectativas da população.

Antonio Sávio
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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Novidade! Canal O Piraquarense no WhatsApp!

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Você ama Piraquara e quer ficar por dentro de tudo o que acontece na cidade? Então, temos uma ótima notícia para você! O Piraquarense agora está no WhatsApp!

O que é o Canal O Piraquarense?

É um espaço dedicado a compartilhar notícias, eventos, curiosidades e informações relevantes sobre Piraquara.

Queremos conectar a comunidade local, trazendo conteúdo fresquinho e exclusivo para você.

Como encontrar e se inscrever?

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Agora você não vai mais perder nenhum detalhe sobre a sua cidade. Junte-se a nós e vamos explorar Piraquara juntos! 

O Piraquarense: Informação local com paixão!

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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Tem Vaga para ESTAGIARIO na Delegacia de Piraquara


A Polícia Civil do Paraná (PCPR) abriu nesta quinta-feira (3) inscrições para 150 vagas de estágio. As oportunidades são para estudantes de ensino médio, técnico e superior.

As inscrições podem ser feitas até 9 de novembro, as 23h59, no site da corporação. Há vagas em 54 municípios paranaenses, inclusive para Piraquara.

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER

Das vagas ofertadas, 21 de nível superior são para pessoas com deficiência, 12 para alunos de nível médio e cinco para o ensino técnico.

As vagas de nível superior são voltadas a alunos de Direito, Comunicação Social e Informática.

Clique aqui para saber nossas ofertas

Como será a seleção

Na inscrição, os interessados devem preencher formulário disponível no site da Polícia Civil do Paraná. Os candidatos
inscritos terão o histórico escolar analisado.

Para cada vaga, os três melhores classificados pela média acadêmica e aprovados em análise curricular serão chamados para entrevista pessoal em uma unidade da corporação.

São requisitos para candidatura:

O estudante deve ter pelo menos 16 anos; possuir cadastro ativo e atualizado no site da Central de Estágios; não prestar estágio simultaneamente em mais de um órgão estadual; pertencer a uma das instituições de ensino conveniadas com o Governo do Paraná; não ter realizado estágio de nível Médio, Técnico ou Superior vinculado à Central de Estágio no prazo máximo de dois anos.

Agencia Estadual de Noticias do Paraná

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Quem é a Jovem Piraquara de 130 anos

Cidade de Piraquara, na Grande Curitiba
Foto: Prefeitura Municipal de Piraquara PR/Divulgação
Piraquara é um município da Grande Curitiba, no estado do Paraná, no Brasil. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 113 036 habitantes.

Piraquara, com seus mananciais, é área de proteção ambiental e responsável por cinquenta por cento do abastecimento de água da grande Curitiba. O aniversário da cidade é em 29 de janeiro e seu padroeiro é Senhor Bom Jesus dos Passos e nas comemorações, realizava anualmente a Festa do Carneiro no Rolete, o que a população espera ansiosa pelo retorno dessa festa. O município abriga o maior complexo penitenciário do Paraná.

"Piraquara", segundo Silveira Bueno e Eduardo de Almeida Navarro, é um vocábulo indígena que significa "toca dos peixes". Do tupi pirá: peixe e kûara, buraco, cova, cavidade, esconderijo. Outra interpretação traduz como "comedor de peixe", isto é, "pescador". De pirá: peixe; e guara: comedor.

Contando um pouco de  história vemos que antes da chegada dos primeiros europeus à região atualmente ocupada pelo município de Piraquara, esta era frequentada, durante o verão, por índios carijós (um ramo dos índios guaranis) que viviam durante a maior parte do ano no litoral. O povoamento de origem europeia dos Campos Gerais de Curitiba teve início por volta de 1660, nos trabalhos de mineração à procura de ouro realizados pelos bandeirantes, vicentistas e portugueses. Arraial Grande foi um dos núcleos fundados por mineradores: dele, se originaram Curitiba, o atual município de São José dos Pinhais e o de Piraquara.

O mineiro Manoel Picam de Carvalho, um dos pioneiros da colonização do município de Araucária, acompanhando as lutas pela procura do ouro no planalto curitibano, fundou, por volta de 1700, uma fazenda, formando um pequeno arraial de mineração no local onde hoje se encontra o município de Piraquara. Em 1731, Manoel Picam de Carvalho vendeu a sua fazenda a Antônio Esteves Freire e a dona Isabel da Serra, sua sogra. Naquela época, havia diversas fazendas nas vizinhanças que, em conjunto, formavam um povoamento que recebeu a denominação de Piraquara.

Apesar de sua antiguidade, o povoado de Piraquara permaneceu estacionário durante muitos anos, como parte integrante do Distrito Policial, depois Município de São José dos Pinhais. Seu progresso, especialmente nos setores da agricultura e da pecuária, iniciou-se com a vinda de imigrantes europeus, principalmente italianos, que em 1878 ali chegaram em número aproximado de 350 pessoas e fundaram a Colônia Santa Maria, atual Nova Tirol. Outro fator de progresso da localidade foi, em 1885, a inauguração da Estrada de Ferro do Paraná, ligando o litoral paranaense a Curitiba, com os trilhos passando por Piraquara, na qual foi construída uma estação.

Em 1885, a povoação foi elevada a freguesia, com a denominação de Senhor Bom Jesus de Piraquara. Em 1890, passou à condição de vila, desmembrada de São José dos Pinhais e com a nova denominação de "Deodoro" em homenagem ao marechal Manoel Deodoro da Fonseca. Ainda em 1890, foi criado o município, com sede na Vila Deodoro, que voltou a denominar-se Piraquara em 1929.

Economicamente falando podemos dizer que estação de trem, aberta em 1885, fez surgir em seu entorno o povoado: serrarias e engenhos de mate ali se instalaram. As araucárias, abundantes na região, foram durante muito tempo o principal motivador econômico.

Contudo, na atualidade, o município possui um dos mais baixos IDHs da Grande Curitiba e caracteriza-se como cidade dormitório. Por situar-se na área de proteção ambiental da Bacia do Rio Iraí, as atividades industriais da cidade possuem inúmeras restrições legais e ambientais, o que acaba limitando o desenvolvimento econômico do município.

Nos últimos anos a cidade tem investido no turismo de aventura e no agroturismo, além de fazer parte da Rota do Pinhão.

Fonte Wikipédia

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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Por que dia 26 de julho é o Dia dos Avós?

Plaquinha alusiva à criadora do Dia dos Avó,s
 em Penafiel, Portugal
Avó portuguesa, que morreu em 2007, inspirou data que também é celebrada no Brasil

Dona Aninhas era como todos conheciam a portuguesa Ana Elisa do Couto (1926-2007) em Penafiel, cidade de 15 mil habitantes na região do Porto. E se hoje ela tem uma placa afixada em praça pública na terra natal não é sem motivo: foi por causa dela, avó de quatro netas e dois netos, que o dia 26 de julho se tornou reconhecido como Dia dos Avós em Portugal - data também celebrada no Brasil.

Nos anos 1980, porque ela achava que ninguém dava o valor merecido aos avôs e avós, decidiu se tornar uma missionária da causa. Dona Aninhas esteve em países como Brasil, França, Estados Unidos, Alemanha, África do Sul, Espanha, Angola, Suíça e Canadá, sempre defendendo que se comemorasse o Dia dos Avós. E a data escolhida tinha um forte motivo: dia 26 de julho é quando a Igreja Católica celebra São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria, avós de Jesus.

Uma história, entretanto, que nem na Bíblia está. "Não há nomes, pormenores, nem citações da vida e da existência dos pais de Maria", afirma o teólogo e filósofo Fernando Altemeyer Júnior, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "Ambos são citados no evangelho apócrifo de São Tiago, não reconhecido pela Igreja. Portanto, não constam em livros canônicos."

Isso não impediu que São Joaquim e Santa Ana viessem a ser reconhecidos e celebrados pela Igreja como pais de Maria.

Religiosidade

Desde o século 6 há registros do culto e da veneração aos pais de Maria. "No mundo ocidental, a popularização acontece sobretudo no século 14", pontua Altemeyer.

O teólogo lembra que São João Damasceno, monge sírio que viveu entre 676 e 747, quando comentava o Natal, já abordava os pais de Maria com esses nomes, como sendo o casal São Joaquim e Santa Ana.

"Sua festa era celebrada originalmente em 20 de março, junto a São José. Depois, acabou transferida para 16 de agosto, por causa do triunfo da filha, Maria, na Assunção, no dia precedente", conta Altemeyer. "Em 1879, o papa Leão 23, cujo nome de batismo era Gioacchino, ou seja, versão italiana de Joaquim, oficializou a festa em toda a Igreja. Já o dia 26 de julho foi determinado pelo papa Paulo 6º."

No imaginário religioso, por sua vez, é famosa a representação dos avós de Jesus na Capela dos Scrovegni, em Pádua - pintada por Giotto (1276-1337).

Outros países

Mas o dia 26 de julho não é um consenso mundial. Na Itália, por exemplo, houve a preocupação de desconectar o Dia dos Avós da memória dos santos, justamente para enfatizar o caráter civil (e não religioso) da celebração- e a "Festa Dei Nonni" é celebrada dia 2 de outubro.

Nos Estados Unidos, comemora-se no primeiro domingo de setembro. No Reino Unido, no primeiro domingo de outubro. A França é um caso raro: há o Dia das Vovós (primeiro domingo de março) e o Dia dos Vovôs (primeiro domingo de outubro).

A Estônia comemora no segundo domingo de outubro. A Austrália, no primeiro domingo de novembro. O Canadá, em 25 de outubro.

Fonte BBC NEWS - Brasil por  Edison Veiga

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Por que dia 25 de julho Comemora-se o Dia do Motorista?


 O dia do Motorista e comemorado em 25 de julho porque também é Dia de São Cristóvão, o padroeiro desse profissional. 

"Cristóvão" significa "aquele que carrega Cristo". Ele era um gigante que queria servir ao mais poderoso de todos os homens. À princípio, serviu a Satanás, mas quando soube que o mais poderoso era Jesus, converteu-se e foi viver na margem de um rio.

Lá, carregava pessoas de uma margem a outra. Certa vez, foi carregar um menino e como a criança ficava cada vez mais pesada, ele disse que parecia que carregava o mundo nas costas. O menino, então, falou: "Não carregas o mundo, e sim seu criador. Sou Jesus, aquele a quem serves". 

Como o trabalho de Cristóvão era transportar os viajantes através dos rios, tornou-se padroeiro dos viajantes.

Em épocas mais recentes, encontrou uma nova popularidade como padroeiro dos motoristas.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

04 de julho: Dia Internacional do Cooperativismo

Inicialmente denominada como “Dia da Cooperação” e, posteriormente, chamada de “Dia do Cooperativismo”, atualmente a data é conhecida como “Dia Internacional do Cooperativismo”.

Embora a data oficial tenha sido criada em 1994, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) celebrou pela primeira vez o Dia Internacional em 1923, instituindo a data com o objetivo de comemorar, no primeiro sábado de julho de cada ano, a confraternização de todos os povos ligados ao cooperativismo. Este ano, a data é comemorada no dia 2 de Julho.

No Brasil, por volta de 1610, começou a construção de um estado cooperativo, através das mãos dos jesuítas. Por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da produção. Entretanto, foi apenas em 1847 que o movimento cooperativista surgiu no Brasil, nos sertões do Paraná, seguindo modelos europeus. As cooperativas de crédito, esfaceladas desde meados dos anos 60 e durante a década de 70, buscaram novamente seu espaço. Em 1902, no Rio Grande do Sul, um padre jesuíta implantou um modelo de cooperativismo baseado em experiências alemãs junto a pequenas comunidades rurais e vilas. No final dos anos 20, um segundo modelo de cooperativa de crédito chegava ao Brasil.

No final da década de 50, um terceiro – e último – modelo de cooperativa chegou ao país, através de Maria Thereza Rosália Teixeira Mendes, a Terezita, como era conhecida. Ela foi a responsável pela organização e a constituição de dezenas de cooperativas de crédito mútuo em todo Brasil. Atualmente, existem cerca de 5.700 cooperativas e 6 milhões de cooperados. A partir dessas cooperativas surgiram mais de 168 mil empregos diretos, distribuídos entre agropecuária, saúde, trabalho, educação, habitação, crédito, consumo, serviços, eletrificação e telecomunicação. O modelo do cooperativismo de crédito soma mais de 1.000 cooperativas e mais de 1 milhão de associados.

Em sua 89ª edição, a comemoração deste ano do Dia Internacional do Cooperativismo tem como tema: “Juventude: o futuro do cooperativismo”. A temática das comemorações é definida pela ACI e vem fundamentado por um conceito determinado anualmente. De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, este é o momento ideal de sensibilizar os “jovens sobre o caráter empreendedor e o papel de inclusão social do cooperativismo”, ao mesmo tempo em que proporcionam a toda sociedade o conhecimento dos benefícios, valores e princípios do movimento. Sendo este o Ano Internacional da Juventude, a proposta é que a mobilização promova diálogo e entendimento entre as gerações, trazendo ideais como paz, liberdade e solidariedade, sempre com foco nos direitos humanos. Segundo a ACI, a criação de uma data especial aumentou a conscientização sobre o cooperativismo e ajuda a promover o movimento. Também é uma comemoração apropriada para promover uma maior aproximação com a sociedade, o governo e instituições afins.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Fim de semana de aventura e bons pratos em Piraquara

Por Luciane Horcel

A apenas 22 km da capital, município oferece boas opções de trilhas para trekking e outros esportes. Cafés coloniais e restaurantes são atrativos extras.

Basta seguir pela Avenida Victor Ferreira do Amaral (que logo vira a Rodovia João Leo­­poldo Jacomel) para chegar a um verdadeiro reduto ecológico, a apenas 22 quilômetros de Curitiba. Quem só passou pelo centro de Piraquara ou, no máximo, foi até lá para aproveitar, em março, a festa do Carneiro no Rolete, mal sabe que o lugar possui um rico patrimônio cultural e ambiental.

A cidade, cujo nome em tupi significa “toca de peixe”, tem 93% do seu território como área de proteção ambiental. Um aglomerado de verde que inclui mananciais, montanhas, 1.260 nascentes, mais de 100 km de estradas rurais – para trekking, trilhas e outros esportes de aventura – e uma floresta com variada biodiversidade.

Conhecer a represa do Car­­valho, para ver como era feito o primeiro sistema de abastecimento de água de Curitiba em 1908, ou a Trilha Interpretativa da represa de Cayuguava, com cerca de 800 metros de extensão e um mirante com 15 metros de altura, são alguns dos muitos atrativos do chamado Caminho Trentino nos Mananciais da Serra.

O programa turístico, desenvolvido pela prefeitura da cidade, não é bem um caminho, com uma rota que tenha início, meio e fim. A proposta, na verdade, demarca alguns pontos turísticos interessantes do município, os quais podem ser visitados pelos turistas. A grande maioria dos passeios fica na área rural, ou seja, um fim de semana é mais indicado para quem gosta de natureza e está disposto a explorar muito verde.

Mas nem só represas, reservatórios e litros e mais litros d’ água compõem a visita. O próprio nome do caminho turístico já faz referência aos imigrantes da cidade – a única comunidade trentina (de Trento, Itália) do Paraná fica em Piraquara. Com isso, locais como a Colônia de Santa Maria do Novo Tirol, que registram a tradição e o artesanato desses imigrantes – com propriedades rurais e arquiteturas típicas, são passeios bem bacanas.

Outra visita que vale a pena é à Aldeia Indígena Araçá-i, que pode ser agendada com o Centro de Informações Turísticas da cidade. Quando se está no meio da tribo de 80 índios, visitando as casas feitas de pau-a-pique e ouvindo o canto das crianças, que dançam de pé no chão, fica difícil de acreditar que se está tão perto de Curitiba.

Culinária

A influência italiana também está bem presente em outro atrativo do local, a culinária. O Ca­­minho Trentino tem uma infinidade de cafés-coloniais. O Cheirinho de Mato merece destaque. Onde, você fica de frente para uma mesa com mais de 13 tipos de bolos e sobremesas. Outra opção é o Dona Laura Restaurante. Lá, além de café colonial, há almoço e jantar. O ossobuco com polenta é o carro-chefe da casa.

Ainda na área gastronômica, há dois restaurantes que merecem uma visita. No meio da floresta, com uma estrutura de cerne, vidro temperado, bambu e eucalipto, o Paraíso das Trutas é uma espécie de “casa da árvore”. E, com tanto o que apreciar por lá, a comida fica até em segundo plano. O buffet livre, com bebidas incluídas.

Outra opção é o requintado Obra Prima, que tem em seu cardápio truta, carnes de caça e outros pratos . O casal de namorados Katleen Rodrigues e Cyril Al­­veryne, inclusive, conheceu o local de uma forma romântica: de litorina de luxo.


Nota de "O Piraquarense" foram retirados do texto valores de serviços pois este artigo foi publicado no ano de 2010.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

É seguro andar de moto?

Por Fernando Medeiros

Você considera seguro andar de moto? A grande maioria das pessoas certamente responderia que não! Parte delas provavelmente veio seguida de algum relato escabroso sobre acidentes com motocicletas. A imagem negativa permeia o universo das duas rodas, mas mesmo que pareça óbvio do ponto de vista da opinião pública, será verdade que a motocicleta mereça o título de vilã?
Proponho uma reflexão justamente na direção contrária deste consciente coletivo, a fim de promover o debate, a conscientização e por que não pensar em mudanças na política de formação e educação dos condutores?

Como usuário diário de motocicleta, posso afirmar que a moto é um meio de transporte seguro. Inseguras são as pessoas e a educação que possuem. Recentemente foi divulgada uma importante pesquisa sobre o tema, realizada pela Faculdade de Medicina da USP, em parceria com a ABRACICLO, entidade que representa os fabricantes de motos, bicicletas e ciclomotores, e assinada pela Dra. Julia Greve. A pesquisa teve como objetivo apurar as causas de acidentes com motocicletas com vítimas na zona oeste da cidade de São Paulo.

Estudos para conhecer melhor o universo das motos, com elevado nível, profissionalismo e embasamento técnico são muito raros, portanto estes dados, apesar de regionais são relevantes para quem deseja discutir o tema à luz da razão. Alguns números chamam bastante a atenção e até surpreendem no sentido de revelar o quanto pode ser feito e como ainda perdemos vidas por causas banais.

Foram avaliados 310 acidentes que resultaram em 326 vítimas com entrada em hospital. É importante ressaltar que só foram avaliados acidentes cujas vítimas deram entrada em hospitais, portanto não é possível avaliar por exemplo o percentual de acidentes que geram vítimas ou mesmo comparar com a frota circulante pois os dados são regionais.

O mais surpreendente na pesquisa é que apesar de serem a maioria e de estarem mais tempo pilotando, os motociclistas profissionais são a minoria entre os acidentados. Cerca de 77% dos pesquisados utilizavam a moto apenas para transporte, enquanto apenas 23% eram profissionais. A diferença é gritante, ainda mais se considerarmos que os motociclistas que utilizam a moto apenas para transporte, pilotam por cerca de duas horas por dia, enquanto os profissionais passam cerca de oito horas diárias sob duas rodas. Esta é a primeira evidência de que a aptidão para pilotar é fator muito relevante. Outra informação importante que consta no estudo é que um em cada quatro acidentados estavam sob o efeito de drogas ou álcool.

Em 49% dos casos os laudos periciais apontam que a moto foi a causadora do acidente, enquanto em 51% outros veículos foram os causadores. No caso da moto, 88% dos acidentes foram causados por imprudência do piloto. Já nos casos em que outros veículos causaram o acidente, em 84% deles a imprudência de quem guiava o carro foi a causadora.

Quando avaliado o uso de equipamentos de segurança, o resultado foi tão surpreendente quanto lamentável. Apenas 90,2% dos usuários estavam de capacete, e 17,8% estavam devidamente equipados com luvas e jaquetas. Problemas nas vias foram responsáveis por 18% dos acidentes e 8% foram causados por má conservação das motos, principalmente freios e pneus.

Como 80% dos acidentes ocorreram com motos até 250 cilindradas, cabe aqui uma observação. Um jogo de pneus destas motos não chega a R$ 200,00 e a manutenção dos freios também não chega a outros R$ 200,00. Considerando que estes itens demoram meses para se desgastar, vemos o quanto alguns destes acidentes poderiam ser evitados.

Estes e muitos outros dados do estudo deixam bastante evidente que o principal problema é o comportamento do piloto e o preparo que tem para utilizar uma motocicleta. O uso de motocicleta envolve um componente que a maioria dos outros veículos não envolve, que é a emoção e adrenalina.

Mesmo no mais singelo passeio o piloto pode obter emoção de forma muito rápida e acessível, e é justamente nesta hora que a educação, consciência e senso de limite tem que agir. Andar de moto é seguro, apesar de ser maior o risco de lesão em caso de acidente. O ato de andar de moto em si é seguro, desde que haja preparo e condições adequadas para isto.

As motos fazem parte da realidade do nosso país, são produtivas do ponto de vista econômico em toda sua cadeia, desde a produção até o uso na prestação de serviços.Também são importantes do ponto de vista social, pois empregam milhões de brasileiros. Somente com educação, boa formação dos condutores e boas condições nas vias públicas é que vamos reverter este quadro trágico de acidentes que poderiam ser evitados.

Passou da hora de incluir na grade curricular das escolas a educação no trânsito e também de rever o modelo atual de concessão de habilitação. Enquanto isto não acontecer e as autoridades de trânsito ignorarem a existência das motocicletas em termos de planejamento viário e sinalização de trânsito, não teremos mudanças nestas estatísticas e continuaremos assistindo nossos jovens se acabando no por motivos banais. Triste realidade.

Fernando Medeiros é diretor executivo da ASSOHONDA.

Fonte: Agora Paraná

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Antiga Estação Ferroviária


Estação Ferroviária de Piraquara
E. F. Paraná (1885-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996)
Município de Piraquara, PR
linha Curitiba-Paranaguá - km 459 (1960) PR-1650
Inauguração: 05.02.1885
Uso atual: pizzaria com trilhos
Data de abertura do prédio atual: anos 1940


HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Paranaguá, a mais antiga do Estado, foi aberta pela E. F. Paraná de Paranaguá a Morretes em 1883, chegando a Curitiba em fevereiro ded 1885. Durante seus 120 anos de existência ela pouco mudou, apenas dentro de Curitiba e na mudança de um ou outro túnel na serra. É considerada um dos marcos da engenharia ferroviária nacional, projetada por André Rebouças e construída por Teixeira Soares, depois de firmas estrangeiras recusarem a obra devido à dificuldade do trecho da serra, entre Morretes e Roça Nova. É também uma das poucas linhas que continua ter trens de passageiros, embora de forma turística apenas, desde os anos 1990, hoje explorado por uma concessionária privada, a Serra Verde. Em 1942, a E. F. Paraná foi englobada pela R. V. Paraná-Santa Catarina, e esta, em 1975, transformada em uma divisão da RFFSA. Em 1996, o trecho passou a ser operado pela ALL, que obteve a concessão da antiga RVPSC.

Pátio da estação de Piraquara por volta de 1930
(Foto Arthur Wischral).
HISTÓRICO DA ESTAÇÃO: A estação de Piraquara, "buraco ou lagoa do peixe", foi aberta em 1885, com outro prédio de pedras, tijolos e cal. É um dos locais mais antigos no planalto curitibano, e constituía a chamada Fazenda Piraquara, na freguesia de São José do Pinhais. Nas proximidades, ficava a Fazenda da Borda do Campo, que fora explorada pelos jesuítas e depois confiscada e incorporada à coroa portuguesa, sob Pombal, na segunda metade doséculo XVIII.
No pátio da antiga estação de Piraquara, provavelmente
anos 1920, as toras aguardam o embarque espakhadas
ao longo dos trilhos (Foto: acervo Flavio Cavalcanti).

Como reduto pastoril não se desenvolveu. Piraquara praticamente foi criada pela estrada de ferro, levantada a planta da futura cidade pelo engenheiro ferroviário Jorge Benedicto Ottoni e entregue à Câmara Municipal de São José dos Pinhais. Em torno da estação surgiu o povoado: serrarias e engenhos de mate quebraram o bucólico silêncio, abrindo um período de prosperidade. Os grandes pinheiros eram serrados e carregados para a serraria. As grandes florestas de araucárias da região seriam o principal produto de transporte da nova estrada de ferro e uma das razões de sua viabilidade econômica. Tinham razão seus construtores.
 Passagem de nível ao lado da estação
 de Piraquara, em foto publicada no
 final de 1977
 Foto Amilton Vieira,, 28/12/1977
 Estabeleceu-se ali uma próspera indústria madeireira, que se estendeu a toda a região, a tal ponto que da pequena estação ferroviária nascia, sob a República, a cidade de Deodoro, por decreto de 17/01/1890. Retomou depois o nome primitivo de Piraquara. A estação original foi substituída nos anos 1940 pelo prédio atual, que, depois de anos abandonado, foi restaurado e hoje abriga um pequeno museu. Em 2006, a Prefeitura anuncia que ela abrigará uma central de informações turísticas, um centro de artesanato e pedirá à Serra Verde e à ALL que ela volte a ser um ponto de parada do trem turístico Curitiba-Paranaguá. Em 2008, o prédio da estação é uma pizzaria.
A estação, anos 1880. Foto Mark Ferrez
acervo Biblioteca Naciona
Estação original de Piraquara, sem data.
Foto cedida por Ricardo Pinto da Rocha
Estação de Piraquara, restaurada,
em 06/2006. Foto Nilson Rodrigues 

A estação como cantina, em 2010. Foto Marilia

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Igreja São Roque - Piraquara

A igreja São Roque, esta localizada na região metropolitana de Curitiba, em Piraquara, sendo o padroeiro o santo São Roque.   

A Igreja São Roque se localiza no antigo leprosário, chamado de colônia São Roque, que antigamente acolhiam as pessoas que vinham de todos os lugares do Brasil, para tratar da doença chamada Hanseníase, antigamente separado por alas, sendo a parte feminina e masculina, as pessoas moravam na colônia até a sua morte, e muitos se casavam, e passavam a morar nas casas que ficava dentro da colônia, após constituírem as suas famílias e ter os seus filhos passavam a viver na região e bairros próximos do hospital.
Desde aquela época já existia a igreja São Roque, onde era freqüentado pelos doentes, e ali era realizado o casamentos de muitos deles.

Tempos atrás a igreja passou a receber visitantes e religiosos da região de Piraquara e Curitiba, que vinham para ver a missa celebrada pelo Frei Ruy.

Ainda hoje podemos dizer que não mudou a Igreja é  muito freqüentada por todas as pessoas, e mensalmente é realizado batizados.

A colônia São Roque passou a ser administrada por outro hospital, e passou a ser CPPI Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológico.  

Para as pessoas que visitam o local, é normal encontrar pessoas portadoras da doença que estão hospitalizadas, o local é muito bonito e tranqüilo, muitas árvores, plantas e flores, ao caminhar pode ser visitado o campo de Futebol Dr. Aureliano de Moura, casa de artesanato, onde é realizados os trabalhos artesanais por  pessoas do local, o hospital, a Praça Frei Mario Winkel, um grande refeitório onde é realizado a comida a todos os hospitalizados, a casa das freiras, a administração, as antigas casas onde viviam os doentes com as suas famílias, hoje estão todas fechadas.

Características

Tempo de Visitação: 2 horas
Localização: Av. Brasilia S/N, Jardim Esmeralda, Piraquara
Horário de Funcionamento: Missas Quarta-feira ás 17h 30m, Sábados 17h 30, Domingos 9h
Preço: Gratuito
Telefone/Fax: +55 (41) 3673-3062/ 3530-3900
Site: www.franciscano.org.br
http://www.vivaamigos.org.br/
Permite Fotos e Filmagens: Sim, pode ser fotografados todos os lugares da visitação
SimPermite Animais
Observações: Ônibus Piraquara/Parador, (Praça Santos Andrade), Vila Macedo (Terminal de Pinhais)





quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Campanha Vacinação 2014


A partir do dia 8 de novembro (sábado) começa a  Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomelite e o sarampo. O objetivo será manter a erradicação da poliomielite no país e controlar os casos de sarampo, que têm aparecido sobretudo no nordeste. O anúncio da ação foi feito nesta quinta (30) pelo Ministério da Saúde.

"Estamos já há 25 anos sem casos de poliomielite no Brasil", destacou o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. No entanto, apesar de a maioria dos países desenvolvidos estar livre da doença, ainda há casos em regiões da África e da Ásia, por isso, é necessário manter em dia a cobertura da vacinação. “Não há outra alternativa para nós que não seja a mobilização nacional e a intensificação da cobertura”, explicou o ministro da Saúde, Arhur Chioro.

A campanha contra a poliomielite espera vacinar 12,7 milhões de crianças por todo o país, tendo como alvo desde bebês de 6 meses até crianças menores de 5 anos. Serão 17,8 milhões de doses da vacina oral poliomielite (VOP), a “gotinha”. Vale lembrar que a primeira imunização das crianças contra a pólio deve ser feita aos 2 meses, com a vacina inativada poliomielite (VIP). Os bebês maiores de 6 meses que não receberam essa primeira picada, devem tomar a VIP.

Sarampo

Essa doença ainda se manifesta em regiões da Europa, Ásia e África. Por isso, a campanha terá como foco crianças de 1 a 5 anos, visando evitar a contaminação por meio de casos importados – espera-se que 10,9 milhões de crianças sejam vacinadas. No estado do Ceará, que teve 224 casos no período de março de 2013 a março deste ano, e também em algumas cidades de Pernambuco, a campanha teve que ser adiantada para interromper a cadeia de transmissão da doença. Não por acaso, Fortaleza foi escolhida como sede de lançamento da campanha. A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral, que também imuniza contra a caxumba e rubéola.

Serão duas semanas intensas de campanha: do dia 8 ao dia 28 de novembro. Porém, tanto a vacina contra a poliomielite quanto a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola ficam disponíveis o ano todo no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Os pais, mães e responsáveis hoje têm muita clareza sobre a importância de manter em dia o calendário vacinal das crianças”, disse Chioro. Mas para dar uma forcinha às famílias nesse quesito, o Ministério da Saúde lançou um aplicativo gratuito que funciona como uma carteira de vacinação eletrônica: a partir da idade e do registro das imunizações já realizadas, o programa emite alertas sobre as próximas vacinações. Todas as vacinas oferecidas pelos SUS estão cadastradas e é possível registrar até 10 carteiras de vacinação diferentes. Quem tem Android já pode baixar o aplicativo, que, em breve, estará disponível na versão iOS.

Também conhecida como paralisia infantil, a poliomelite é causada pelo poliovírus, que pode ser transmitido por meio do contato com fezes ou secreções expelidas pela boca. A paralisia dos membros inferiores acontece quando o vírus atinge o cérebro atacando os neurônios motores. Se o vírus chegar às células nervosas que controlam a musculatura envolvida no sistema respiratório e de deglutição, a doença pode ser fatal. Em junho deste ano, o vírus foi encontrado em amostras recolhidas no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), mas não houve casos de contaminação humana. 

Já o sarampo é provocado pelo Morbili vírus, que pode ser transmitido por secreções produzidas nas vias respiratórias, eliminadas pela tosse e espirro. O principal sintoma da doença são  manchas avermelhadas pela pele, além de febre, tosse, conjuntivite, moleza, coriza, falta de apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas. Em gestantes, a doença é especialmente grave, pois pode provocar parto prematuro e até mesmo aborto. O Brasil não tem transmissão autóctone do sarampo (dentro do país), apenas casos importados que, às vezes, podem gerar uma contaminação secundária.  A única forma de prevenção da doença é por meio da vacina.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Novembro Azul lembra importância da prevenção do câncer de próstata

Novembro Azul (Movember) é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de novembro dirigida a sociedade e aos homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e outras doenças masculinas.

Em vários países, o Movember é mais do que uma simples campanha de conscientização. Há reuniões entre os homens com o cultivo de bigodes (ao estilo Mario Bros), símbolo da campanha, onde são debatidos, além do câncer de próstata, outras doenças como o câncer de testículos, depressão masculina, cultivo da saúde do homem, entre outros.

O movimento surgiu na Austrália, em 2003, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado a 17 de novembro.

Na verdade, novembro azul é mais tradicionalmente dedicado ao diabetes mellitus. Em 14 de Novembro, data do nascimento do Dr. Banting, descobridor da insulina, comemora-se o dia mundial do diabetes (a data foi instituída pela Federação Internacional de Diabetes - IDF e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1991, e conta com o reconhecimento e apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que em dezembro de 2006 assinou uma Resolução reconhecendo o diabetes como uma doença crônica e de alto custo mundial), e no mundo inteiro, ações são desenvolvidas para que o diabetes seja mais divulgado, seus modos de prevenção, diagnostico precoce e manejos. Em muitos locais do mundo, instituições são iluminadas de azul, caminhadas são propostas, ações em ruas movimentadas, etc.

Há também o agosto azul, mês dedicado à prevenção das causas gerais de mortes masculinas, incluindo a violência urbana com mortes por armas de fogo e armas brancas, mortes no trânsito, câncer de próstata, etc, mas sem menção ao diabetes. Portanto, classicamente, novembro azul é o movimento mundial para o diabetes. a IDF- Federação Internacional de Diabetes estima que haverão 410 milhões de diabéticos em 2025, hoje há mais de 230 milhões de diabéticos, uma doença que traz inúmeras complicações, mortes cardiovasculares, incapacitações e amputações, cegueira, etc.

Fonte: Wikipédia