Usando uma moto de Piraquara Assaltante leva tiro ao tentar roubar ex-jogador do Coxa

Bill, ex-jogador do Coritiba, e sua esposa, Mara Oliveira, sofreram uma tentativa de assalto no fim da tarde desta quinta-feira (16), em Curitiba. Um policial civil que estava próximo deles notou o crime e atirou contra o ladrão, que teve a coluna vertebral atingida por um dos disparos. Ele foi levado em estado grave ao Hospital Cajuru, sem sentir as pernas.

O caso ocorreu na Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), no Uberaba, próximo ao Minipreço, por volta das 17h30. O jogador estava parado no semáforo, como passageiro do carro dirigido por sua esposa, quando o assaltante, que estava de moto, emparelhou ao lado do carro e já bateu com a arma no vidro.

Mara contou ao repórter Rudnei Flores, da RICtv, que tudo foi muito rápido. Logo que viram a arma batendo no vidro, Bill mandou que ela abaixasse. O ladrão já atirou, mas não acertou ninguém. Atingiu apenas o retrovisor do carro do casal.

Policial civil

No carro da frente estava o policial civil Rodrigo Zanoni. Ele conta que viu pelo retrovisor do carro quando o assaltante bateu no vidro do carro do casal com a arma. “Então eu desci, me identifiquei como policial e mandei ele soltar a arma. Mas ele não soltou. Acabei dando três tiros contra ele”, disse o policial.

Dos três tiros, dois acertaram o ladrão. Quando ele chegou no Hospital Cajuru, havia suspeitas de que um dos disparos tinha acertado a coluna vertebral, já que ele não sentia e nem mexia as pernas.

Como tudo aconteceu muito rápido, ainda não é possível saber o que o ladrão queria levar do jogador e da esposa, se era o carro, o relógio de luxo que ele usava, ou algum outro objeto de valor que o casal tinha no carro.

Os tiros também acertaram o tanque da moto do suspeito. A moto não tinha qualquer alerta de roubo ou irregularidade. Era de Piraquara e tinha a placa BCG-2466, que o ladrão colou uns pedaços de fita isolante preta para transformar os dois número 6 em números 8.

O assaltante deve ficar sob custódia policial no hospital até ter alta.

RIC Mais