No ultimo dia 26 de Outubro O Vereador Professor Gilmar publicou nas redes sociais que a Prefeitura de Piraquara havia protocolado Projeto de Lei para troca do nome da Av Brasilia na Vila Vicente Macedo para Avenida Frei Rui Guido Depiné.
O Post
"Chegou hoje no plenário da Câmara Municipal um projeto de lei de autoria da Prefeitura de Piraquara que visa alterar o nome da Avenida Brasília p/Avenida Frei Rui Guido Depiné.
Você morador da região é a favor da proposta do Prefeito Josimar Froes? Deixe seu comentário SIM ou NÃO na publicação.
Frei Rui teve uma história de dedicação e amor por Piraquara e seus moradores🙏 Antes da votação, solicitei que a comunidade da região seja ouvida para tomarmos uma decisão coletiva." Professor Gilmar no Grupo Face Book Vila Vicente Macedo.
Opinião
Embora possa ser justa a homenagem ao Frei Rui Guido Depiné. O Nome Av Brasilia já é referencia no bairro, Leis como troca de nome não é tão necessária como Leis que garantam os Direitos da população daquela localidade. E que a homenagem ao Frei possa ter uma outra proposta de nomear outra rua em regularização (Antonio Sávio).
Quem foi Frei Rui Guido Depiné
* 08.10.1942 † 12.06.2020
Faleceu na madrugada do dia 12 de junho 2020, por volta da 01h15, na Fraternidade Franciscana São Francisco de Assis, em Bragança Paulista, SP, Frei Rui Guido Depiné. Frei Rui, que por mais de 40 anos dedicou-se de corpo e alma à missão junto aos hansenianos, seus familiares e pessoas carentes na Colônia São Roque, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, PR, estava desde o fim de 2018 em Bragança Paulista para tratamento de saúde. Embora sua situação fosse bastante frágil desde que chegou àquela Fraternidade – já acometido pelo Mal de Alzheimer e Parkinson –, sua partida rápida e repentina foi recebida com surpresa pelo guardião, Frei Carlos José Körber, pelos demais confrades e profissionais dedicados ao cuidado dos frades enfermos. De acordo com Frei Carlos Frei Rui apresentou um quadro de desidratação e arritmia cardíaca. Recebeu oxigênio e veio a falecer no início da madrugada do dia 12 por conta de uma parada cardiorrespiratória.
Foi realizada uma breve celebração de despedida junto à Fraternidade São Francisco, em Bragança Paulista. Seu corpo foi trasladado para o Cemitério do Santíssimo Sacramento, em São Paulo onde foi sepultado.
O frade menor
Nascido em Rodeio, SC, filho de Giusepe Depinè e Lídia B. Depinè, foi o 2º filho de uma família com 11 irmãos, sendo quatro homens e sete mulheres. Seus pais eram agricultores e viviam do que produziam. Segundo o próprio Frei Rui, em sua ficha autobiográfica, “o pai, nas horas vagas, era também alfaiate. Foi também juiz de paz por quase trinta anos”. Quanto à religiosidade familiar, Frei Rui descrevia os pais como “muito religiosos” e pertencentes à Ordem Franciscana Secular e ao Apostolado da Oração. Eram assíduos frequentadores das celebrações litúrgicas, tanto aos domingos quanto nos dias de semana. Sobre a rotina de orações em família, escreveu: “Em casa se rezava de manhã, de dia e de noite. Mesmo fracassando a lavoura de vez em quando, não diminuía o relacionamento com Deus e a fé parecia ainda maior”.
Em sua vida de frade menor, e de modo especial nos 40 anos em que viveu em Piraquara, Frei Rui se destacou por uma dedicação integral aos pobres e aos doentes. Com simplicidade e amor, vivia totalmente em função de atender a quem lhe procurava. Qualquer presente que ganhava, do valor que fosse, na próxima esquina já estava nas mãos de alguém que estivesse necessitando. Nada reteve para si. Teve relação próxima e familiar com as Irmãs da Congregação das Franciscanas de São José, que sempre estiveram juntas a Frei Rui.
Na convivência com os confrades, mostrava-se sempre cordial e otimista, buscando dar destaque às belezas da vida franciscana mesmo diante de possíveis dificuldades e desafios. Afeito às coisas simples, gostava muito do contato com a natureza e também se dedicava a compor e recitar poesias. Em comunicado enviado aos frades da Província logo que soube do falecimento do confrade, o Ministro Provincial, Frei César Külkamp, escreveu: “A este nosso irmão, tão sensível aos pobres e aos doentes, dediquemos a sensibilidade de nossas preces”. Frei Rui, agora já participante da Eucaristia definitiva junto a Deus, parte no dia compreendido entre a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo e a Festa de Santo Antônio. Certamente já foi recebido na glória por aquele em quem muitas vezes se inspirou para partilhar o pão com os pobres (Provincia Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil)
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