Um adolescente de 16 anos, terceiro envolvido no latrocínio que matou o cabo Edson Borges, da Polícia Militar (PM), morreu em um confronto com a PM de Santa Catarina, na noite desta sexta-feira (20). O homicídio do policial aconteceu no último sábado, dia 14 de dezembro, quando Borges entrou em confronto com os suspeitos que haviam assaltado as lojas Americanas de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
O Coronel Medeiros, comandante do BPGD (Batalhão de Polícia de Guarda), explicou que o adolescente foi localizado por equipes de inteligência do batalhão. “Nosso serviço rastreou o paradeiro dele. Estávamos com três pontos, um deles em Guarapuava, com a mãe, e outro com o pai, em Penha (SC). Entramos em contato com a PM de Santa catarina. Eles fizeram o cerco e tentaram abordar o suspeito. Nessa abordagem, acabou havendo o confronto e ele foi a óbito”, explicou.
Ainda de acordo com informações da Polícia Militar, o confronto aconteceu na rua Vila Nova, na região Central do município de Penha (SC). Policiais do 25º Batalhão da Polícia Militar ficaram de vigilância, na casa do pai do menor, assim que constataram que ele estava ali pediram apoio ao Pelotão de Patrulhamento Tático de Navegantes, que entraram na residência para cumprir o mandado de Busca e Apreensão contra o adolescente.
Quando chegaram ao quarto dele, o encontraram sentado na cama, com um revólver calibre 38, com duas munições e numeração raspada. De acordo com os policiais, o menor não aceitou a voz de prisão, pegou a arma e se levantou da cama, momento em que foi baleado.
O corpo de Bombeiros chegou a ser chamado, mas o suspeito não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Os outros dois envolvidos pelo latrocínio já estavam presos em Piraquara.
O Assalto
O latrocínio que matou o cabo Borges aconteceu nas Lojas Americanas, depois que dois suspeitos invadiram o local e roubaram telefones celulares. No momento da fuga, o cabo interviu, deu voz de prisão e houve a troca de tiros.
O policial morreu no local e outro suspeito foi baleado e conduzido ao hospital. Os outros dois fugiram. O segundo envolvido foi preso nesta última semana e ambos seguem presos a disposição da Justiça. Poderão ser indiciados pelo crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, se condenados a pena varia de 20 a 30 anos de prisão
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