O companheiro de Aline foi ouvido por três horas e meia na tarde de sábado (8). “Ele retornou de Santa Catarina, onde aconteceu o sepultamento da esposa, e se dispôs a conversar com a polícia para relatar detalhes da rotina de Aline, horários e até o caminho que ela percorria”, disse o superintendente. Após a conversa, a polícia seguiu com o marido até a casa do casal, no bairro Alto da XV, em Curitiba, onde foi recolhido um notebook e acessórios do telefone celular da vítima. “O notebook foi usado pelo marido para rastrear o celular dela e, então, vamos periciar e tentar descobrir mais informações”, explicou.
Freitas contou ainda que a polícia busca novas imagens de câmeras de segurança nas proximidades da casa da vítima e investiga um carro de cor branca, que apesar de não mostrar Aline entrando no veículo, levantou suspeita de participação no caso. “As imagens mostram o carro parando próximo ao prédio cerca de três minutos antes de Aline sair para o trabalho. Também apontam que ao invés de ela seguir pelo caminho habitual, ela segue pelo outro lado. O carro então desce pela rua”, contou. “Existe a possibilidade de ela ter entrado neste carro, já que o celular antes de ser desligado, aponta que ela estava a 10 quadras de distância do prédio, isso cerca de 5 a 7 minutos depois de ter saído a pé”.
Ainda durante a conversa com o marido de Aline e diante das imagens, a polícia constatou que a mulher saiu com duas bolsas, que não foram encontradas. “Pode se configurar um latrocínio, por exemplo, já que as bolsas não foram localizadas e nem o celular. Não tem nada definido ainda”, comentou Freitas.
A polícia busca novas imagens da região para tentar confirmar se Aline entrou realmente no veículo branco e também identificar o carro e o proprietário. “Nós já solicitamos formalmente as imagens”.
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Trabalho
O Superintendente ainda comentou a informação que, segundo ele, foi divulgada pelo marido da vítima para a polícia, ainda no Instituto Médico Legal (IML), sobre o fato de Aline trabalhar na Colônia Penal Agrícola. De acordo com Freitas, durante a faculdade Aline teria feito estágio por um curto período de tempo em algum órgão penitenciário, mas não trabalhou na CPA. “Até por estas questões foi importante ouvir formalmente o marido”, disse.
Aline, na realidade, trabalhava em uma escola de educação especial e foi apontada pela direção como “excelente profissional”.
Fonte Massa News - Viviane Nonato | Piraquara | Publicado em 10 de junho de 2019 | 09h24
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