Um dos assuntos mais comentados na Câmara Municipal na sessão desta terça (25), foi a situação da “menina dos olhos” da Administração Municipal: a “Upinha”. A Unidade de Pronto Atendimento que funciona na Unidade de Saúde do Centro, é assim chamada porque passou a receber casos de urgência e, na prática, deixou de fazer atendimentos meramente ambulatoriais, transformando-se no que se pode chamar de Unidade de Pronto Atendimento. A designação de “Upinha” tem a ver com o fato de a “UPA 24 Horas” que iniciou na gestão passada, ainda não ter sido terminada.
“UPA 24 Horas”
A administração Municipal considera que “há erros de planejamento na construção da UPA 24 Horas e, digamos a verdade, não há sequer interesse de que ela venha a funcionar por motivos muito práticos: como administrar a estrutura da UPA 24 Horas sem penalizar as Unidades Básicas de Saúde?
Gestão Terceirizada da “Upinha”
Entendemos essa preocupação, mas a informação dada pelo vereador de oposição, Professor Gilmar (PSB), na sessão desta terça, “coloca em xeque” todas as informações que a administração municipal vem prestando a respeito da UPA 24 Horas. Afinal, o contrato para o funcionamento da “Upinha”, por uma empresa terceirizada, seria de R$ 215.000,00 por mês... a pergunta que não quer calar é: essa verba, se aplicada mensalmente após a conclusão das obras da UPA 24 Horas, não seriam o suficiente para gerí-la?
Responsabidade
Ainda nem estamos falando sobe a conclusão da obra que, sabe-se lá quando, vai acontecer. Uns já afirmam ser a “UPA 24 Anos”... Também nem estamos falando dos possíveis riscos assumidos pela atual gestão, em relação à demora em se fazer valer da Lei 8.666/93, que trata das licitações e clarifica com muita objetividade os pontos que tratam sobre o que configura “quebra de contrato”... e o não avançar das obras e sua paralisação, são, claramente, motivos para “quebra de contrato”... (sem contar com outros pontos a serem tratados nas próximas colunas).
Erro estratégico da administração municipal no caso “UPA 24 Horas”
Além disso, acredito que a atual gestão cometeu um grande erro estratégico: deveria ter cancelado o contrato com a construtora e, além disso, ter iniciado um novo processo licitatório para a conclusão da UPA 24 horas. Com certeza a atual construtora entraria na Justiça para bloquear a licitação e tudo iria para a Justiça... e o ônus (e resposta oficial) sobre a demora da conclusão da obra, seria todo da Justiça, deixando a administração mais “tranquila”, podendo apenas preocupar-se com o embate jurídico.
Fonte: Jornal Diário de Piraquara
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