Um pet abandonado na rua pode ter a sorte de ser resgatado, encontrar um novo lar e ser muito feliz com a nova família. Muitas vezes, quem recolhe estes animaizinhos não sabe muito bem o que fazer com eles (como buscar o dono, para onde devo levar, etc).
Por ajudar tanto as pessoas que salvam esses pets quando os próprios bichinhos, o Hospital Veterinário Pró Vita selecionou alguns itens para que tudo saia da melhor maneira possível.
Recolhendo
Tenha cuidado para não machucar o bichinho ou a vocês mesmo.Na maioria das vezes eles sentem medo de estranhos e podem reagir de maneira inesperada e até perigosa, correndo para outra direção, podendo ser atropelado ou mesmo reagindo de forma violenta por medo e falta de costume de contato com humanos.
Vá com calma e paciência, fale bem mansinho e ofereça petiscos para ganhar a sua confiança, mas evite tentar segurá-lo a força, tome muito cuidado com o uso de cordas ou outros artifícios pois ele pode mesmo se machucar. Embora o gesto de recolher um animalzinho perdido seja muito bonito e possa salvar a vida deste animal, é importante não esquecer que ele pode estar vivendo sozinho pelas ruas já há muito tempo e, por isso, exposto a muitas doenças e parasitas. Levá-lo para casa sem um cuidado maior pode expor a riscos outros pets da família e até mesmo as pessoas. Uma vez com o bichinho, vamos para a parte dois
Buscando o Dono
Identificação
Na coleira pode estar a Medalhinha de Identificação, com o nome ou um telefone. Se o animal escapou, é possível que ele tenha algumas informações armazenadas na sua coleira. O animalzinho também pode ter sido identificado com um microchip, que é invisível pois fica abaixo da pele, e pode ser “lido” com a ajuda de aparelho específico nas principais clínicas e serviços veterinários. Esse chip fornece um número de cadastro que quando buscado nos bancos de dados disponíveis (existem mais de um) contém os dados do responsável.
Vasculhar a redondeza
Por mais bonitinho que seja, o pet pode estar perdido e não abandonado. Pense que em algum lugar (muitas vezes bem próximo), uma família pode estar sentido muito falta do seu pet, inclusive com crianças. Por mais forte que seja a vontade de adotar, o ideal é passar em possíveis endereços do suposto fujão. Passe em clínicas veterinárias, pet shops, abrigos para animais ou qualquer outro local que possa ser o ponto de partida do “fujão”.
Internet
Existem sites que ajudam nesta busca, criadas por protetores de animais e ongs, como o www.adotebicho.com.br ou o www.cachorroperdido.com.br . É possível colocar a foto do pet para para buscar o dono original, ou mesmo buscar saber quem é o dono do fujãozinho. Usar as redes sociais, com o Facebook, também pode ser uma saída já que a postagens pode viralizar e se espalhar entre muitas pessoas – aumentando as chances. Existem várias páginas e grupos dedicados a encontrar animais perdidos.
Caso não tenha sorte em encontrar os donos originais, o passo a passo que o bom samaritano com os animais deve seguir é o seguinte:
Cuidando do animalzinho
Se o animal estiver ferido, já leve para atendimento veterinário antes mesmo de colocar dentro da sua casa. Por mais saudável que possa parecer, pequenas feridas podem guardar problemas bem maiores. Apenas um médico veterinário consegue saber, através de exames, qual o estado de saúde do pet e se ele precisa de tratamento ou apenas de um medicamento ou só um banho bem dado. Ele também pode ter doenças pré-existentes que precisam de tratamento, sem ter um histórico completo do pet é difícil saber sem examiná-lo corretamente.
Vale seguir a ordem então:
– castração (além de melhorar a qualidade de vida do animal, previne doenças e reduz as chances de novas fugas)
– vacinação geral (existem protocolos para vacinação de animais dos quais não se sabe se têm as vacinas corretas)
– aplicar vermífugo (sempre importante, periodicamente)
– providenciar um banho completo (a higiene também contribui para a saúde e bem estar)
– outro tratamento qualquer que o médico veterinário possa solicitar (um check up do animal ajuda, já que não se sabe seu histórico)
– implante um microchip (assim ele tem menos chances de se perder novamente, e mais chance de voltar para quem o ama)
Passado algum tempo, sem encontrar o dono legítimo, você mesmo pode mantê-lo sob seus cuidados – mesmo que seja algo temporário, até encontrar um novo lar.
Se estiver pensando em colocar para adoção, vale entrar em contato com os sites especializados.
Caso contrário, parabéns! Você adotou um novo amiguinho!
Fonte: Jornal do Povo
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